quarta-feira, 25 de maio de 2011

Perda de peso, exercícios e relaxamento são usados com sucesso contra a hipertensão

Pegue uma mangueira e dê alguns nós ao longo da sua extensão. Se estiverem frouxos, eles deixam alguma água passar. Mais apertados, viram pontos de estrangulamento. Se o esguicho estiver envelhecido ou com rachaduras, a água pode vazar através das suas paredes ou arrebentá-las. A imagem, usada pelo médico Artur Beltrame Ribeiro, diretor do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica bem os efeitos da pressão alta, doença crônica que atinge cerca de 20% dos adultos no Brasil, o equivalente a 20 milhões de pessoas. "É esse o resultado da elevação da pressão por anos a fio sobre as artérias, os canais condutores do sangue até os órgãos e tecidos do corpo", explica. Pode haver mais gente padecendo do problema. Dados da campanha de prevenção da Sociedade Brasileira de Hipertensão feita este ano sugerem que a moléstia talvez afete 25% a 30% dos adultos. Pior, a maioria não sabe disso. Ela é perigosa e está estreitamente relacionada a doenças cardiovasculares, como acidente vascular cerebral (derrame) e infarto, principais causas de mortes no Brasil.

Na contramão dessa estatística, é animador saber que o tratamento da hipertensão pode reduzir em 40% as chances de ocorrência de derrame e em 20% as de infarto. Felizmente, a luta contra a pressão alta tem grandes chances de ser vencida. Os especialistas nunca tiveram tanta certeza como agora de que é possível controlá-la e trazê-la para níveis aceitáveis, iguais ou inferiores a 140 mmHg (milímetros de mercúrio) por 90 mmHg. Ou 14 x 9, como se diz popularmente. Nessa medida, é possível evitar suas consequências dramáticas, descritas no quadro na página anterior. "Não existe paciente que não dê resposta positiva ao tratamento bem indicado", explica o nefrologista Fernando Almeida, da PUC de Sorocaba (SP). O ataque está sendo feito em várias frentes. Na área química, há pelo menos seis classes de remédios eficientes, muitos com efeitos colaterais (fraqueza, por exemplo) menos intensos. Mas não é só. Complexa, a hipertensão também está sendo esmiuçada nos laboratórios de genética. É uma trincheira essencial, pois a carga genética está na origem de mais de 90% dos casos. Só para se ter uma idéia, os filhos de hipertensos têm duas vezes mais chances de ter a doença. "No futuro, saberemos quais genes tornam uma pessoa sensível aos fatores de risco, o que ajudará a descobrir as medidas nas quais se deve investir para reduzir o problema", diz José Eduardo Krieger, cardiologista do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo.

Hoje, no entanto, uma das mais promissoras linhas de combate é a mudança de hábitos. Pesquisas indicam que trocar o sofá pela malhação ou o stress pela tranquilidade proporciona ganhos surpreendentes. Isso porque se fortalece a constatação de que a hipertensão está muito ligada ao estilo de vida. Basta olhar para a lista dos principais fatores de risco. Esse é um dos motivos que estão levando os médicos a insistirem na redução de peso, por exemplo. "Para cada quilo que se emagrece existe a redução de 1 milímetro na pressão", explica o nefrologista Almeida. O trabalho do fisiologista Carlos Eduardo Negrão, do Incor, indica a mesma direção. Num estudo com pacientes do Programa de Condicionamento Físico para Combater Doenças Cardiovasculares, ele comprovou que a atividade física produz efeitos positivos, desde que praticada de três a cinco vezes por semana, durante 45 minutos. "Mas é preciso procurar um médico para saber qual é o melhor exercício", aconselha. Por todas essas evidências, há um esforço dos médicos para convencer os doentes a mudar os seus hábitos. O endocrinologista Lineu Silveira, do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo faz questão de provar aos seus pacientes o quanto eles podem se beneficiar se fizerem mudanças no seu dia-a-dia.

Um dos argumentos é de que, controlada a hipertensão há uma melhor qualidade de vida. "Em geral, os pacientes só procuram atendimento quando sentem os sintomas como cansaço ou dores de cabeça. Nessa fase, a doença já progrediu", explica Lineu. A única forma de detectar a doença, já que no começo ela é assintomática, é medir a pressão no mínimo uma vez por ano.


Fonte:Istoé

domingo, 22 de maio de 2011

Olimpíadas Escolares 2011

Aconteceu no período de 17 a 22 a Regional II das Olimpíadas Escolares do Espírito Santo que teve como sede o município de Itapemirim. A abertura oficial ocorreu na terça-feira (17) no Ginásio Municipal "Waldir Alves". Os jogos de handebol e futsal forão disputados nesse ginásio e, as competições de basquete e vôlei, no Ginásio da Escola Estadual Washington Pinheiro Meirelles, ambos no horário de 8:00 às 17:30.
O Município de Anchieta foi representado pelas escolas: Amarilis Fernandes Garcia, com o Vôlei Infantil Feminino e Coronel Gomes de Oliveira, com Vôlei  Infantil Masculino, Vôlei Juvenil Masculino e Feminino, Futsal Infantil Masculino e Feminino, Futsal Juvenil Masculino e Feminino e Basquete Juvenil Masculino.

Participaram desta etapa das Olimpíadas equipes de Itapemirim, Guarapari, Anchieta, Piúma, Alfredo Chaves e Presidente Kennedy.


Resultados das Nossas equipes:

Basquete Masculino Juvenil – 3º Lugar
Futsal Masculino Infantil – A SESPORT não disponibilizou resultados
Futsal Masculino Juvenil – A SESPORT não disponibilizou resultados
Futsal Feminino Infantil – Vice-Campeão
Futsal Feminino Juvenil – Vice-Campeão
Vôlei Feminino Infantil – Campeão
Vôlei Feminino Juvenil – 3º Lugar
Vôlei Masculino Infantil – Campeão
Vôlei Masculino Juvenil – Vice-Campeão



 
 
Futsal Infantil Feminino
Vôlei Juvenil Feminino
Futsal Infantil Masculino
Vôlei Infantil Feminino
Vôlei Infantil Masculino
Vôlei Juvenil Masculino
Futsal Juvenil Masculino

domingo, 15 de maio de 2011

Luiz Mattos em entrevista ao Guarapari Esportes

Confira aqui, a entrevista do Gerente de Esportes de Anchieta Luiz Carlos de Mattos Souza para o Guarapari Esportes, onde fala sobre o PROGRAMA ANCHIETA RUMO AO FUTURO, um novo fazer esportivo no Município de Anchieta, que hoje tem suas ações pautadas em cinco pilares:
  • Atividades desenvolvidas para alunos regularmente matriculados na rede de ensino de 6 a 17 anos;
  • Atividades desenvolvidas para adultos e melhor idade;
  • Projeto Verão;
  • Adote um Atleta, através da LEI 326/06;
  • Apoio e Realização de Eventos Esportivos.